Mudar não é fácil. O famoso consultor da área de informática John Diebold disse: “Temos duas opções: renovação e reforma ou revolução e ruina “. Diante destas duas opções, temos alguma alternativa?

     O Mercado Segurador Brasileiro precisa estar sempre em busca de uma estrutura moderna e ágil, que lhe permita entrar para o rol dos mercados bem sucedidos.

     Recentemente escrevi que deveríamos criar um centro de estudos científicos que poderia na área de seguros trazer grandes mudanças, principalmente nos ramos que não são bem negociados, pois o único ramo que é procurado pelo segurado é o de automóveis.

     Com este centro de estudos científicos o mercado poderia ter um grupo de especialistas por áreas de seguro, cujos participantes seriam experts em determinados ramos, como por exemplo, ter especialistas e técnicos com função de relacionar-se com órgãos governamentais tais como: Susep, sindicato de resseguradores, segurança pública e outros. Poderia também criar um grupo fiscal e jurídico que acompanharia a legislação Federal, Estadual e Municipal, e a legislação Trabalhista. Um grupo que trataria do ramo automóvel mantendo contato com o Policia Militar, Civil e Bombeiro, já que a Secretaria de Segurança foi extinta. O Detran e os outros órgãos de segurança do Estado em um trabalho conjunto poderiam reduzir os índices de roubo e furto de automóveis, fraude etc.

     Poderia haver também um grupo que manteria contato com os sindicatos regionais na busca de soluções comuns a todos, e no meu entender ter um grupo específico para tratar da carteira que mais cresce no mercado, a de pessoas que poderia estudar tabua de mortalidade e de sobrevivência. E Propor um estudo por região, já que a região sul por exemplo tem o maior índice de sobrevivência, depois o sudeste, centro oeste nordeste e norte, e que poderia resultar em taxas diferenciadas. Ampliar estudos que visem produtos considerando o aumento da sobrevivência sendo que em 2050 teremos mais de 3.000.000 de pessoas no Brasil com 100 anos ou mais. Criar também um grupo de representação política visando parcerias que possam contribuir para a recuperação do nosso Estado, seja Firjan, Associação comercial, autoridades estaduais e municipais, sindicatos de corretores e principalmente com a imprensa. O objetivo é o estreitamento cada vez maior entre essas entidades de classes, na busca de soluções comuns e que de alguma forma contribuam para que o consumidor tenha um custo/benefício positivo.

     Com isso, a mudança começa e tudo será feito visando uma melhora constante e sempre para melhor.

*Lucio Antônio Marques

Diretor da LM consultoria empresarial. Diretor de Relações com o Rio de Janeiro da Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP. Membro dos conselhos ficais da CNSEG, FENASEG e ENS. Membro do conselho Superior da ENS e do conselho editorial.

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