Assisti recentemente uma live sobre “Insurtechs e Tendências”, coordenada pelo querido Samy Hazan, consultor e professor da ENS, onde um dos palestrantes, um grande executivo, CEO de uma das maiores corretoras nacionais, e sócio de uma empresa de investimentos, o meu amigo Marcos Couto, dá um importante depoimento em defesa da atividade do corretor. Ele afirma que o elevado número de funcionários da sua corretora, 700, está dimensionado ao seu volume de negócios e se faz necessário.

Outra importante corretora, considerada a maior corretora de seguros Online, anunciava 400 funcionários. Seja a mim facultado registrar que admiro o trabalho destas empresas e dos seus CEOs.

Seguro exige uma contraprestação de serviços, não interessa a grandeza de quem os presta. Quem compra seguros quer serviço, e a estrutura de atendimento é fundamental para a operação. Esta estrutura é suportada pelo corretor, custo de aquisição do cliente, conhecimento, funcionários qualificados e experientes, sistemas, negociação com seguradoras, identificação e atendimento das necessidades dos segurados entre outras competências, fazem parte do seu trabalho, o que acaba gerando uma economia considerável para as seguradoras.

Então surgem as insurtechs, empresas digitais, algumas se tornaram corretoras, e até   seguradoras, alavancadas por investidores e fundos, em um movimento acelerado de inovações. É o futuro, presente no mundo do seguro. Estas empresas tem o Money, o corretor, o Smart. O corretor necessita ter recursos para investir em tecnologia, desenvolvimento de sistemas, programadores, e na maioria das vezes não possui. O mundo perfeito seria a união dos dois, trazendo benefícios para o setor. Isso seria, como acrescentou o Couto, o Dream. Dá para sonhar ao invés de não dormir, ao pressentir seu negócio ameaçado por novas tecnologias.

Quanto às Seguradoras, estas também anunciam crescentes inovações. Eu pessoalmente acredito que elas estão é se corrigindo, modernizando e agilizando processos, facilitando a vida do segurado e seu representante, o corretor. Estão saindo de um conservadorismo, diria até comodismo que não mais se sustenta.

Enfim, o mercado caminha para o futuro, a sociedade cada vez mais reconhece o nosso papel e a necessidade de se proteger, tudo isto é bastante positivo. Seguimos na busca da melhor forma de atender nossos consumidores e nossos novos consumidores.

O certo é que a mudança sempre irá permanecer.

*Breno Kor

É sócio diretor da Kor Corretora de Seguros, docente na Escola de Negócios e Seguros – ENS e diretor de marketing no Sincor RS e foi diretor de marketing do SINCOR nas gestões de 2007 e 2010.

Esta publicação online se destina a divulgação de textos e artigos de Acadêmicos que buscam o aperfeiçoamento institucional do seguro. Os artigos expressam exclusivamente a opinião do Acadêmico.

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